Agenda cultural livre (programa 4.33)


Lisboa

Até 17 de Março (3ª a domingo), 10:00 - 18:00
Fundação EDP (Museu da Eletricidade, Av. de Brasília, Central Tejo)

Exposição "Riso: Uma Exposição a Sério"

A Fundação EDP apresenta no Museu da Eletricidade uma grande exposição dedicada ao riso. Organizada com as Produções Fictícias, "Riso: Uma Exposição a Sério" conta com pintura, desenho, instalações, vídeo, fotografia, escultura e performances, cinema, BD, programas de televisão, espectáculos, literatura, obras de artistas nacionais e internacionais, oriundas de alguns dos mais importantes museus e colecções particulares.
Comissariada por José Manuel dos Santos, João Pinharanda, Nuno Artur Silva e Nuno Crespo, este projeto parte de uma profunda investigação acerca dos dispositivos cómicos e humorísticos, tal como foram e são utilizados por diferentes protagonistas, em diferentes tempos e em diferentes áreas. "E porque nada é mais sério do que o riso, fazer uma exposição sobre este tema é, na nossa época, pensar criticamente a vida, o mundo, a sociedade", refere José Manuel dos Santos, diretor Cultural da Fundação EDP. Da arte à história, da literatura ao cinema, da filosofia à teologia, da política à sociologia, da psicologia à medicina, a exposição conta com também com algumas obras inéditas encomendadas pela Fundação EDP especialmente para esta exposição "Riso: Uma Exposição a Sério" é composta quase meio milhar de obras de mais de 300 artistas e ocupa todo o piso de exposições do Museu da Eletricidade.




Braga

Até 31 de Janeiro (2ª a sábado), 9:00 - 19:30
Livraria Centésima Página (Casa do Rolão, Avenida Central, 118)

Exposição "Traço com Memória"

Da autoria de João Araújo.
A intemporalidade da linha, é com este tema que desenvolvo esta exposição, o traço…a linha, o novelo, que descreve o eterno, e o sem fim, este próprio que também conta histórias, e se plasma em forma.
Cada linha, cada traço pode se plasmar num inúmero enredo de formas, desde a máscara, que desenvolve o novelo de uma peça escrita, até à linha do pescador que vive a sua presa, para que lhe nasça o dom da vida e o seu ser exista.




Coimbra

30 de Janeiro (4ª feira), 17:30
Sala Polivalente da Casa Municipal da Cultura (Rua Pedro Monteiro)

"Suécia – Ingmar Bergman – A estética da obra de arte cinematográfica levada ao limite da qualidade"

"O valioso documento artístico escolhido levará o espectador à maior surpresa de visionamento e posterior análise e discussão, dado que não pretendo que haja uma qualquer direção objectiva ou subjectiva prévia. Assim, (...) os participantes só terão conhecimento da obra de arte Bergmaniana no próprio dia e hora do visionamento do filme dando, assim, toda a liberdade para todos refletirmos, em conjunto, através de uma terapia fílmica. Pretende-se, com este método, conhecer o mais profundamente possível o ser humano Ingmar Bergman, bem como a genialidade do seu vastíssimo trabalho." - Paulo Marques (Paulo Eno), Diretor Artístico




Ferrol

28 de Janeiro (2ª feira), 19:30 - 21:00
Biblioteca Municipal (Praza de España, 2)

Leitura de poesia

Nesta sessão de leitura de poesia, a autora em destaque é Anna Akhmatova, poetisa modernista russa que viveu na Unisão Soviética nos tempos de Estaline.




Porto

Até 16 de Fevereiro (2ª a 6ª feira), 10:00 - 19:00 (16:00 - 18:00 a 16 de Fevereiro)
Palácio das Artes - Fábrica de Talentos (Largo de S. Domingos)

Exposição "Filhos de um Deus Menor"

"Uma reflexão sobre a vida, complexa, efémera, difícil, mesquinha e agressiva, cheia de pressões e preocupações, sem tempo para ser vivida. Vista como um caminho, comum momento de partida e interrompida pela morte, às vezes lenta mas sempre abrupta e sem chegada possível já que a vida será sempre incompleta, por muito que a queiramos preencher. Apesar dos seus aspectos negativos, vê-la como bela e misteriosa, fantástica, emocional; afinal vê-la com optimismo até para nos equilibrarmos e desse modo valorizando as emoções, as sensações apenas do presente, já que o passado e o futuro não existem. Valorizar o espaço de partida, porque ao dividir estamos a somar e assim, ter como princípio que a porta está sempre aberta e só se fecha quando uma corrente de ar frio nos possa provocar um resfriado.
Desde o nascimento vamos aprendendo a conhecer o mundo que nunca chegaremos a conhecer, porque o tempo corre contra nós e, nem a ciência, nem as religiões nos dão respostas. Nessa aprendizagem vamos criando ilusões (in)satisfatórias e uma visão mutante sobre o que achamos ser a realidade (a nossa e a que nos rodeia) e ao mesmo tempo os outros formam uma visão distinta sobre nós e nós, sobre os outros, até porque o que vemos são apenas máscaras.
Assim focamos algumas dualidades: vida/morte; física/emocional; concreto/imaginário; complexidade/simplicidade; harmonia/desequilíbrio; construção/desconstrução; tristeza/alegria; crueldade/bondade; força/fraqueza; luz/sombra, etc.
Nesta história mostro apenas a minha forma de ver, onde somos todos Filhos de um Deus Menor, sem moralizações, mas convivendo bem com a minha moral, com as suas “imoralidades”…e não havendo índios nem cowboys, em caso de dúvida sou pelos índios e para que pudesse dizer alguma coisa, também nunca poderia haver “Moral da História”."
- Jorge Braga (autor)

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